domingo, 6 de dezembro de 2009

Carduelis Cucullata - Cardinalito da Venuzuela


Cardinalito - o canário vermelho
Carduelis Cucullata

Cardinalito - o canário vermelho
Carduelis Cucullata
Acha que, por definição, todos os canários são amarelos? Descubra o factor vermelho e perceba como tem andado enganado.
Era uma vez…
Foi já em 1930 que um criador alemão descobriu esta espécie de canários, na qual existe um dominante factor vermelho, responsável pela cor inesperada da sua plumagem. Por ser originário da Venezuela (também era visto na Colômbia e até em Porto Rico), era, e ainda é, conhecido por Cardinalito, da espécie cucullata e pertencente ao género spinus ou carduelis. O cruzamento de um macho Cardinalito com uma canária deu origem à nova geração de Carduelis cucullata.


Que pena!
O fascínio pela cor das suas penas e pelo seu canto levou a uma procura desmesurada desta ave, o que acabou por condenar a sua existência em estado selvagem. Na Colômbia, não é vista desde finais da década de 40 do século passado, e na Venezuela estima- se que seja apenas de 600 a 800 o número de exemplares a viver em liberdade. Se tem um Cardinalito, entenda que está na posse de uma preciosidade.

De pequenino…
Quanto mais nova é a ave, mais facilmente se adaptará à nova casa, o que evita momentos de stress desnecessários. Ainda que não excedendo os 10 centímetros, um pouco menos no caso das fêmeas, há que ter em conta que são aves activas e que a gaiola não deve nunca cumprir funções de jaula.

Casa ideal
O ideal é um aviário amplo, mas se nos ficarmos por uma gaiola, apontamos 80x40x35 cm como medida mínima. Deve ter poleiros individuais e uma rede quase rente ao fundo, para evitar que depeniquem as sementes e restos de ração que aí se depositam. Os comedouros devem estar na zona mais alta. Um dono dedicado, ao perceber melhor as preferências e necessidades do seu Cardinalito, pode reinventar o interior da gaiola e adaptá-la a gosto.
Amor com sinal vermelho
Em cativeiro, por altura da postura, aumenta a tenção entre macho e fêmea. Elas podem perseguir os machos e estes, muitas vezes, não apenas se demitem da tarefa de cuidar das crias como tentam impedir as fêmeas de o fazer, roubando-lhes a comida do bico. Confrontos dos quais é habitual haver baixa de… penas, principalmente se o macho decide retirar a fêmea do choco. Evite conflitos separando o casal logo que a fêmea acabe a postura. Basta que coloque uma rede a dividir o espaço comum. Assim, continuam a ver-se, mas sem guerrilhas.

Fonte do artigo: http://www.instinto.pt/
Algumas fotos :Birdsblog - para melhor visualização da aves em quetão

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